Antes de tudo o que houve
acreditei piamente no trágico e no fim
das coisas.
O finito, o limite
os pulmões para o ar,
soleiras de porta.
Como se não pudesse existir
algo que seja tudo
porque sempre falta alguma coisa --
e nem é "sempre"
porque se houvesse sempre
teríamos tudo.
Quem garante que não haja mastodontes voando no céu?
Bem na hora em que se pisca
ou talvez escondidos pelas nuvens
pelos prédios atrás das cortinas
rindo.
Existem linhas retas
ou apenas segmentos?
Os pontos são quantos
dentro da palma da minha mão?
Creio que todos,
reticentemente.
As estátuas estão se mexendo,
basta olhar
mas olhar com muita atenção.
segunda-feira, 10 de março de 2014
Para dizer alguma coisa
Postado por
helena
às
22:24:00
1 comentários


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quarta-feira, 5 de março de 2014
Atrasos
Não sei o que se passa
em meu ventre
nunca foi de clamar por mim
mas agora está aqui
mudo e calado
numa desonestidade suprema
essa de não me deixar
dormir
pensando quais conteúdos
e infortúnios
meu ventre prepara
ao meu futuro.
em meu ventre
nunca foi de clamar por mim
mas agora está aqui
mudo e calado
numa desonestidade suprema
essa de não me deixar
dormir
pensando quais conteúdos
e infortúnios
meu ventre prepara
ao meu futuro.
Postado por
helena
às
14:25:00
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