De "se" a "se", não há
Ser humano ou sombra disso
"Se" é hipótese covarde: Sê, isso sim.
Sê teus próprios impropérios
Improvérbios, magistérios internos
Tudo que se seja.
Sê o balcão o amendoim a cerveja
O passo falso decadente
Sê a fraqueza de teu fígado insaciável.
Sê os cílios de tua filha
Vislumbrados com um cão
Que rosna. (e tu nem vês nada)
Sê a luz do poste falho
Vista em óculos de teu amigo ao lado
E te atenta que essa fonte não é luar.
Sê sem roubar dramas alheios
Sê sempre a prática ideológica
De bandeira teórica e própria.
Sê essa chuva rala
Que não-se-vê, não-se-vê
Mas goteja na pele e na ponta do nariz.
Se ordenam que eu me seja
Assim de bom grado serei;
Assim de bom grado sereu.
Hei, gostei daqui, estou seguindo, se der dê uma passada pelo meu www.umaformadepensamento.blogspot.com Obrigada.
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