Thiago escreve ternuras
No Rio, no Chile, na Amazônia
Entre grades, entre dia e noite
Entre o voltar do dia
No dia que vem
Thiago escreve ternuras e infâncias
Sente saudade dos pés nus
Sente falta de cada cor do dia
Thiago escreve ternura
Não ousa rimar coisa alguma
À tão companheira palavra
Ternura velha de guerra!
Ternura que nada teme
Nada tenta além do que se faz por si só
E faz por toda nossa gente
Thiago escreve às ternuras
Ao suor do meio-dia
Ao Zé, ao Carlos, à Bellinha
Thiago escreve ao povo que compartilha
Escreve ele desmenino para-todos
Só ternura descreve Thiago
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