que
a poesia parou eu já sei
desde
a semana passada
quando
joguei palavras ao léu
e
tudo ficou feio.
Quisera
eu
saber
trabalhar a poesia
montar
vigas, veias e idades
estruturas
de sintaxe
cortes,
rebusques, simplezas
rimas
– que não sejam aquelas
que
todos já sabem por adivinhação.
Assim
tem sido:
a
poesia trancada com chaves
e
poucos guardando o segredo.
Melhor
de tudo
(ação
direta e transmutável)
é
pegar os manejos
dos
grampos de cabelo
para
abrir qualquer porta
ou
código de cadeado.
Quero
que a poesia volte
mas
a quero clandestina;
clandestina
e forte.
Menina, tu nem sabe o quanto gosto de encontrar gente de talento(s) como o teu. Me perdi e me encontrei nos teus versos.
ResponderExcluirFlores.