tem
um homem
cujas
partes de baixo
e
linguajar baixo
me
dão medo.
Assombra-me
os passos
de
noite e de dia
sua
voz sombria
que
se soma às injustiças
fincadas
nas sombras do mundo
durante
a penumbra da noite.
O
homem
que
me amedronta
não
ama a ninguém
e
nem ama a mim
quando
silva assovios
e
cospe elogios
em
meus ouvidos.
Não
ama nem a si próprio
este
homem
homem
ingrato e folgado
só
serve para servir-se
e
cobrar os serviços
de
suas domésticas.
Caso
se amasse
veria
a verdade
que
exala nos pelos do corpo:
todo
homem que se impõe
-
HOMEM!
Com
tudo que tem direito
vira
um monstro
tal
qual este ser asqueroso
de
zíper aberto
volumes
expostos
na
busca de caça
para
exercer o privado
no
meio público
sob
a força dos braços
e
das ameaças.
O
homem me dá medo
mas
é por pouco tempo:
em
breve serei mais forte
que
os cortes e sustos do vento.
triste verdade.
ResponderExcluirflores
Helena, assim que tive tempo corri pra cá pra ver as novidades e me deparei com esse retrato descrito por você a respeito do caráter (ou a falta dele) desses tantos "homens da rua de baixo."
ResponderExcluirAchei incrível.
Forte abraço!