A: Você viu a vítima?
A: Veio lá da vastidão
A: Vagueando entre veludos!
B: Era velho, vil ou vândalo?
B: Quem o viu, o vigilante?
B: Vim aqui ver os vestígios!
A: Verdureiro venerado,
A: Dos cultivos vitalícios.
A: Prova viva é o vigário!
B: Quem seria vil à vida
B: De um varão tão bem visto?
B: Evoque já as viaturas!
A: O que viram é duvidoso
A: Se verdade, é uma vergonha...
A: Quem o vela é a viúva.
B: Verbalize tal vacilo
B: E veloz virá a verdade.
B: Quando vem a ser o velório?
A: Violaram-no em veneno
A: Varejando sua cabeça
A: Contra as vozes da varanda.
B: A viravolta já me veio
B: Não vazou-me quem foi o violento
B: Cuja várzea varreremos.
A: Quem vingou com valentia
A: O vaso de verdugos esverdeados
A: Sem vacilos ou vexames foi...
B: Vocifere tua voz, sem vetos a cada verbo!
B: A vilania ainda é vindoura
B: E viajaremos de véspera ao velório!
A: Quem soltou o sangue violáceo
A: Em vitupério e violência
A: Foi uma invejosa violeta
A: Da varanda vergastada.
fim da crise?
ResponderExcluiresse é de antes da crise, mas a crise já acabou, num outro poema. :)
ResponderExcluirhaha, meio confuso, mas bem legal!
ResponderExcluirseguido... bjs
Gabi