Perro, perrito
Tiro um érre de teu nome
Escancaro teu ofício
És perito da cidade
Perro, perrito
Tiro um érre de teu nome
Em vão mostro os obstáculos
"Pero, porém", tanto cão em Santiago
Ou é culpa
Da hipnose de teus olhos
Feito Capitu, Jaci, Basilisco
Ou resulta
Do xadrez de teu andar
Descompasso sincrônico
Croniquíssimo!
Em crônicas se passa tua vida
Entre praça e parágrafo
Pois poema é demais métrica
Aos teus ciscos de latido
Todo texto seu se preposita
Homenagem ao malandro da esquina
Que ronca fomes e dá comida
Perro, perrito
Tua visa se aconchega
Patrimônio dos latinos
Em desfolhada antologia
Cujo título nomina Chile.
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