De olhar muito pro céu azulento, em densa gradação, os pés meio que esquecem do tchoctchoc de tocar no chão terroso, meio que trupicam nos pedregulhos descaminhados, meio que fazem avoar a boca. E é assim que se dá a luz ao sorriso.
O sol é sorriso puro, e a lua é aprendiz, dessas que pegam aspas emprestadas. E a gente aqui: dia, caminhando contra a secura dourada; noite, emplastrados na grama cor de prata, reflexo de lua e estrelas maternais. E a gente aqui: sorriso branco que reflete a luz folhada. molhada. mas de quê, uai, se o ar é de pó?
(05/09/2010, Cordisburgo, Minas Gerais)
Que doçura..!
ResponderExcluirAh, eu posso te citar no meu blog? =)
Muito obrigada!
ResponderExcluir(ah, por favor, pode sim! - ainda mais no seu blog, que eu gosto de ler!)